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Cães detectores de epilepsia

Existem cães que podem desenvolver habilidades especiais, como serem capazes de detectar ataques de epilepsia nas pessoas, inclusive antes mesmo que aconteçam. Os cães detectores de epilepsia são muito úteis e ajudam a salvar vidas.

Sinais de um ataque epilético e os cães detectores de epilepsia

A partir de determinados sinais (sobretudo no caso de animais que tenham sido adestrados), os cães são capazes de alertar os seus donos, que poderão tomar as medidas necessárias para evitar as convulsões e solicitar assistência médica, caso seja necessário.

Mas como os cães detectores de epilepsia detectam na pessoa as mudanças que um ataque produz antes mesmo que ele aconteça? Especialistas afirmam que a detecção é possível através de sinais externos, como o odor, mudanças no tom de voz e no comportamento.

Além da importante ajuda que fornecem ao detectar que algo não vai bem, esses cães também são úteis após as convulsões, ajudando os donos a se recuperarem da confusão e desorientação causadas por esses ataques. Não se esqueça de que os cachorros podem ser treinados para executar tarefas diferentes de acordo com as necessidades de seus proprietários.

A convivência entre epiléticos e cães detectores de epilepsia

Como podemos ver, os animais de estimação pode ter um papel essencial na vida de uma pessoa com epilepsia. O que também fica claro é que ter um cão obriga a pessoa a mudar o seu estilo de vida, criando espaço para ele em sua rotina.

A convivência diária implica em certas obrigações, como cuidar do animal, levá-lo para passar, brincar com ele, cuidar de sua higiene e saúde, levá-lo ao veterinário e oferecer sempre os melhores alimentos. Tudo isso resultará em alguns gastos extras no final do mês.

Essas são obrigações que terão duração de 10 a 12 anos, que é o tempo médio de vida de um cachorro.

Treinamento de cães para a prevenção de ataques epiléticos

Temos que diferenciar os cães que demonstram ter um comportamento natural de prevenção do ataque epilético, o que poderíamos chamar de “cães preventivos, capazes, por instinto, de alertar que um ataque epilético está prestes a acontecer, de outros cães que foram adestrados para isso, ou “cães de resposta”.

O cão de resposta está treinado para realizar uma ou várias tarefas específicas e importantes, a maioria delas depois de uma crise epilética. O cão pode, por exemplo, pressionar botões de alarme, despertar uma pessoa, pegar um aparelho de telefone etc. Assim, previnem o ataque, alertando seus donos com a antecedência necessária.

Esse tipo de treinamento é muito similar ao adestramento de cães destinados à assistência de pessoas com deficiência física, mas adaptado às necessidades e peculiaridades dos portadores de epilepsia.

O comportamento de cães adestrados

Se o cão foi bem treinado e já tem algum tempo de convivência, o usuário deve observar se ele executa algum comportamento específico antes que um ataque apareça. O ideal é que esse tipo de sinal e outras observações pertinentes sejam registradas para determinar o comportamento preciso que o cão realiza antes dos primeiros sintomas de uma crise epilética.

Outra técnica muito boa é contar o tempo entre um ataque e outro. Dessa forma, o paciente poderá se preparar da melhor forma possível para não se machucar com quedas ou pancadas em crises futuras.

O comportamento de cães detectores de epilepsia pode ser modificado com um pouco de treinamento para que ele aprenda outros que sejam mais úteis.

Provas científicas

Em diversos estudos, pesquisadores descobriram que alguns cães podem detectar ataques epiléticos até 45 minutos antes que eles aconteçam. Os animais podem reduzir os ricos causados por uma crise gemendo ou latindo. Essas ações são extremamente úteis. O dono ou a própria pessoa afetada pelas convulsões saberá que uma nova crise se aproxima e terá tempo de se sentar, ficar longe de escadas ou ir para um local seguro, sem risco de quedas e machucados quando o ataque começar.

Assim, o cachorro atuará não apenas como um alarme, mas também estará ao lado do dono enquanto a convulsão acontece. Isso trará mais tranquilidade e ajudará a manter o corpo do paciente mais estável e seguro, reduzindo a possibilidade de quedas e outros tipos de danos.


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