O Brasil tem duas novas unidades de conservação ambiental: a Reserva Biológica Bom Jesus (PR) e o Parque Nacional Furna Feia (RN), criados por decreto presidencial na última terça-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente. Além disso, foram ampliadas as áreas do Parque Nacional do Descobrimento (BA), da Floresta Nacional Araripe-Apodi (CE) e da Floresta Nacional Goytacazes (ES).
A taxa de desmatamento da Amazônia Legal em 2011 foi a menor desde 1988, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) começou a fazer a medição. De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, 81,2% da floresta original encontram-se conservadas. Desde 2004, quando foi lançado o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), a redução é de 76,9%.
Novas reservas – Situada nos munícipios de Antonina (PR) e Guaraqueçaba (PR), a Reserva Biológica Bom Jesus terá 34.179 hectares e representa uma importante região remanescente de Mata Atlântica. Nas cidades de Barauna (RN) e Mossoró (RN), o Parque Nacional Furna Feia contará com 8.500 hectares e visa à preservação da caatinga e de cavidades naturais subterrâneas.
O Parque Nacional do Descobrimento, em Prado (BA), ganhará mais 1.549 hectares e será, agora, uma unidade de conservação com 22.678 hectares. A ampliação permitirá que importantes fragmentos de Mata Atlântica sejam incorporados ao parque.
Na Floresta Nacional Araripe-Apodi serão adicionados 706,77 hectares e a área total passará a ser de 39.333,09 hectares de caatinga, dentro de Barbalha (CE). A ampliação possibilitará a realização de pesquisas científicas e o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais. A incorporação foi possível graças à área que a Embrapa doou ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Ao todo, 74 hectares de Mata Atlântica serão somados à Floresta Nacional de Goytacazes, em Linhares (ES), que contará, agora, com um total de 1.424 hectares. A área adicional também foi doada pela Embrapa ao ICMBio com o objetivo de viabilizar a pesquisa científica e o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais ali existentes.