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5 tipos de projetos que podem se tornar reais através de financiamento coletivo

O financiamento coletivo é uma das grandes alternativas para levantar capital e tirar projetos dos mais diversos tipos do papel. Apesar de estar engatinhando no Brasil, o crowdfunding vem em um crescimento constante e em níveis altíssimos no mundo. Para se ter noção da importância dessa ferramenta para a movimentação financeira, de acordo com a empresa norte-americana Massolution, apenas em 2015 o financiamento coletivo arrecadou US$ 34 bilhões.

A América do Norte é a região mais forte quando se fala em arrecadações financeiras através de plataformas de participação coletiva, alcançando US$ 12,2 bilhões em apenas um ano. Na América do Sul, como o conceito ainda é muito novo e o seu sucesso depende de diversas quebras de paradigmas e aceitações culturais, foram movimentados US$ 85,74 milhões em 2015.

Mas, afinal, para quê serve o financiamento coletivo?

A resposta é simples: tudo. Observando campanhas bem-sucedidas em todo o mundo é possível desde a ideia mais mirabolante e que talvez nunca passe de um protótipo, até projetos simples que arrecadam dinheiro para uma performance artística, trabalho de impacto social, ações empreendedoras ou uma horta no seu bairro.

Veja alguns exemplos de projetos que usaram financiamento coletivo como o grande impulsionador para tirar a ideia do papel e torna-la realidade:

  1. Solar Roadways

Essa ideia é um dos grandes casos de sucesso em crowdfunding no mundo. A ideia do casal norte-americano Julie e Scott Brusaw era arrecadar um valor altíssimo (US$ 1 milhão), para desenvolver uma tecnologia que permitisse criar estradas que gerassem energia solar.

Foto: Divulgação

A proposta era extremamente difícil de ser “emplacada” devido ao alto valor, mas ela foi tão bem aceita, que eles ultrapassaram o alvo com um mês de antecedência do fim da campanha. Quando a arrecadação foi encerrada, eles já tinham chegado a 220% do que estimavam inicialmente.

Veja aqui os detalhes desta campanha.

  1. Pomares nas escolas

Nem só de campanhas milionárias vive o financiamento coletivo. Pelo contrário. A proposta de contar com a participação colaborativa, ao invés de investimentos de bancos, deixa a proposta com uma imagem bastante social. Um desses exemplos é o “Pomares e alimentação saudável nas escolas”, da catarinense Bia Goll, que mora na região metropolitana de São Paulo. A ideia era levantar uma verba pequena, apenas para levar suas duas paixões: a permacultura e a culinária a uma escola pública. Com o apoio da comunidade envolvida com as atividades escolares, ela lançou a campanha e levantou a quantia necessária para criar hortas, mobilizar alunos e pais em prol da produção de alimentos saudáveis e de qualidade, realizar oficinas e vivências acerca do tema e, principalmente, ajudar a comunidade local a se desenvolver.

Foto: Divulgação

Clique aqui para conhecer este projeto.

  1. BeOne – Tratamento de Diabetes

Este é um projeto que usa a biotecnologia a favor do tratamento de pessoas que sofrem com o diabetes. Criado por cientistas e pesquisadores brasileiros, o BeOne propõe uma solução simples para um problema muito comum a pacientes portadores desta enfermidade: dificuldades na cicatrização. Através de comprimentos de ondas de luz, os cientistas conseguem acelerar a cicatrização de feridas e promover a redução das infecções por bactérias.

Foto: Divulgação

A campanha de financiamento coletivo que permitiu este projeto se tornar realidade também superou a meta pré-estabelecida, culminando na criação de um negócio social, que terá todo o lucro inicial revertido para que a solução alcance o maior número possível de pacientes.

Clique aqui para conhecer este projeto.

  1. Workshop – Vivencie o Butão em todos os sentidos

Quem nunca teve medo de criar um curso ou workshop, investir recursos, tempo e conhecimento, mas não conseguir atrair a quantidade necessária de participantes para que ele acontecesse? Através das plataformas de financiamento é possível fazer uma venda prévia dos eventos. Assim, os interessados colaboram financeiramente antes que o projeto seja realizado e têm como recompensa o próprio curso. Uma estratégia para poupar esforços e dinheiro.

Um exemplo de curso realizado nesses moldes foi o “Vivencie o Butão em todos os sentidos”. Com a participação de Ricardo Young e da cozinheira Bia Goll, os participantes puderem ter, literalmente, um gostinho do que o país mais feliz do mundo tem, sem terem que sair de São Paulo.

Foto: Divulgação

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  1. Livro – O caranguejo do Saara

O mercado editorial tem apostado muito no financiamento coletivo para o lançamento de livros. Além de, assim como nos cursos, funcionar como um termômetro de como será o lançamento oficial de uma publicação, esta estratégia também é muito mais sustentável, pois evita a impressão de livros que acabarão encalhados em alguma prateleira.

O autor e jornalista brasileiro Julio Cruz Neto resolveu usar esse tipo de ferramenta para laçar o seu primeiro livro “O caranguejo do Saara”, em que conta a experiência vivida durante a cobertura de uma das edições do Rally Paris-Dakar, quando ele teve a oportunidade de acompanhar o evento, mas principalmente, de conhecer e interagir com as comunidades locais, que costumam ser ignoradas, enquanto os carros passam.

Foto: Divulgação

Clique aqui para conhecer este projeto.

O que fazer?

Essas são apenas algumas demonstrações do que pode ser feito através de financiamento coletivo. Mas, o melhor mesmo, é que este tipo de plataforma não coloca limites nas ideias ou nas pessoas. Se você tem um projeto em mente e acredita que existem mais pessoas que embarcariam com você em uma campanha para torná-lo realidade, então, por que não tentar levantar a verba necessária através de um esforço comunitário? O financiamento coletivo pode ser o impulso que você precisa para tirar os seus sonhos do papel.

A Eco do Bem é uma das plataformas nacionais que disponibilizam este tipo de serviço e que pode lhe ajudar a realizar o projeto que você sempre quis. Clique aqui para conhecer e aqui se você ainda quer entender melhor como o financiamento coletivo funciona.

Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo

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