Estamos no começo de agosto, e mais uma vez, começa a temporada de incêndios florestais. Mas isso não ocorre apenas no Brasil, em países vizinhos, como a Bolívia, esse problema também é recorrente.
A Amazônia boliviana sofre com queimadas durante todo o ano, mas é exatamente no período de agosto até outubro, que ela sofre mais com as queimadas.
Porém, esses incêndios, na maioria das vezes não são decorrentes de fatores naturais. Muitas vezes as queimadas são ocasionadas pelo próprio homem, que queima imensas áreas de floresta, para poder usar aquela terra para fins agrícolas, tal como para estimular o crescimento de novas pastagens.
A Amazônia boliviana é fundamental para a economia do país, além de cobrir metade da superfície do país e de abrigar mais de um milhão de habitantes, ela é alvo de atividades agrícolas, pecuárias e da extração de diversas iguarias, entre elas a castanha-do-pará (cuja exportação mundial é liderada pelos bolivianos).
Embora seja complicado estabelecer a origem de um foco de incêndio, já está comprovado que as mãos dos homens são as responsáveis pela destruição, seja por conta de um cigarro jogado fora, seja por uma queimada com fins lucrativos.
Todos os anos mais de 400.000 hectares de florestas bolivianas são queimadas com o objetivo de criarem novas áreas agrícolas, ou de pecuária. Além de destruir espécies vegetais, que muitas vezes não podem ser repostas, os incêndios também são prejudiciais à saúde animal e humana.
Confira em nossa galeria, alguns mapas dos focos de calor na Amazônia Boliviana e fora dela. Os dados foram proporcionados pelo Centro de Previsão do Tempo y Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituo Nacional de Pesquisas Especiais (INPE).
Com informações do site O Eco Amazonia
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