Galaxy Tab Active, novo tablet robustecido da Samsung, é indicado para uso profissional, em especial naqueles lugares onde outros modelos de consumo nem se atrevem a chegar perto.
Depois de passar anos atendendo o nosso mercado com produtos essencialmente voltados para o consumidor final, a Samsung traz para o Brasil o seu primeiro tablet especificamente voltado para empresas: o Galaxy Tab Active:
Como explica o vídeo acima, apesar de todo o oba-oba em cima das novas políticas de BYOD que permitem que os colaboradores integrem e utilizem seus próprios dispositivos móveis nas suas rotinas de trabalho, existe uma categoria profissional que necessita de um produto com características especiais que não são encontradas nos modelos de consumo. Exemplos não faltam: profissionais enfrentam condições bem adversas para realizar seu trabalho — serviços externos, trabalhos de campo ou mesmo no chão de fábrica.
O modelo que recebemos para testes aqui na Zumo-caverna é a mesma versão apresentada no fim de maio deste ano. Ele apesar de ser um produto voltado “para empresas” sua embalagem e apresentação lembra muito um produto de varejo com sua caixa de bom acabamento e a tela do tablet coberta com uma película protetora com alguma propaganda impressa o que permite até expor o produto numa vitrine sem ter que ligá-lo na tomada.
Um dos grande atrativos desse tablet é o fato dele vir com uma impressionante capa protetora do tipo “armadura”…
… feito de policarbonato com bordas de borracha com excelente acabamento…
… e feito sob medida para o Tab Active:
Fora isso, ela vem acompanhada de um dispositivo apontador do tipo stylus — a chamada C-Pen — que pode facilitar o uso do tablet especialmente na coleta de dados e preenchimento de formulários eletrônicos do mesmo modo que fazemos hoje com uma prancheta ou caderneta de notas…
… e que pode ser guardada num espaço existente na própria capa. A empresa também explica que a C-Pen também pode ser usada por pessoas que vestem luvas.
De fato, vale a pena destacar que como o Tab Active possui sistema de reconhecimento de escrita, isso torna o uso dessa pena ainda mais conveniente e intuitivo.
Entre os outros acessórios inclusos estão um adaptador de tomada Samsnung modelo EP-TA12BWB (entrada bivolt e saída USB de 5 volts x 2 amperes) um cabo USB micro do mesmo tipo usado em smartphones para recarregar a bateria ou trocar dados com o PC…
… e um fone de ouvido estéreo modelo EHS64 equipado com uma combinação de microfone/botão de atender ligações/controle de volume no próprio cabo:
No geral, trata-se de um pacote até que bem completo para seu público alvo, apesar de acharmos que branco não é a cor ideal para acessórios que irão acompanhar um produto projetado para enfrentar imundícies no sentido mais literal da palavra.
Mas voltando ao que realmente interessa, o Galaxy Tab Active é um tablet com tela de 8 polegadas equipado com um processador Qualcomm SnapDragon 400 quadcore de 1,2 GHz, 1,5 GB de RAM (uia!), 16 GB de armazenamento interno, sendo que uns 11,9 GB estão livres para o usuário (expansível para até mais 64 GB via cartão micro SD), câmera frontal de 1,2 megapixel e traseira de 3,1 megapixels, GPS/GLONASS, acelerômetro, sensor de luz e de proximidade, saída de som e interfaces USB 2.0, Bluetooth 4.0 BLE, WiFi 802.11 a/b/g/n, NFC e modem 3G/4G com suporte para ligações de voz como na linha Fonepad da Asus. Seu sistema operacional é o bom (e ainda não tão velho) Android 4.4.4 KitKat:
Seu processador (ou mais exatamente um SoC) Snapdragon 400 é equipado com quatro núcleos de processamento de 1,2 GHz cada, baseado na microarquitetura ARM Cortex-A7 + aceleradora gráfica Adreno 305. Fora isso, ele já vem com modem 4G/LTE integrado (800/850/900/1.800/2.100/2.600 MHz) também compatível com redes 3G/UTMS (850/900/1.900/2.100 MHz) e 2G/GSM (850/900/1.800/1.900 MHz).
“Pelado”, o Tab Active mede apenas 12,6 x 21,3 x 0,97 cm (LxAxP) e 393 gramas de peso sendo que esse volume aumenta consideravelmente com sua capa protetora (algo como 13,1 x 22,7 x 1,3 cm e 495 gramas de peso sem contar as 68 gramas do cabo e carregador).
Segundo a Samsung, com essa armadura esse tablet é capaz de resistir a quedas acidentais de até 1,2 m de altura (e 1,0 m de altura sem a capa) além de ser resistente a entrada de água e pó segundo a certificação IP67.
Fora isso, também perguntamos para a Samsung se esse produto pode ser “higienizado” ou seja, limpo com algum tipo de líquido desinfetante, característica por sinal muito desejável dentro de um ambiente hospitalar. A resposta que tivemos é que como existem inúmeros produtos de limpeza/desinfetantes desse tipo no mercado, é complicado afirmar com 100% de certeza que o Tab Active resistiria, por exemplo a centenas ou milhares de ciclos de limpeza com álcool isopropílico, sabão de côco, OMO, Lysoform ou até mesmo Creolina. Assim até que se diga o contrário, caso seja necessário, melhor limpá-lo apenas com um pano úmido.
Os fãs dos chamados modelos “leves, finos e sem bordas” pode até torcer o nariz para esse conjunto. Mas é preciso deixar claro que uma das características mais desejáveis para esse tipo de produto é a sua capacidade de resistir a maus tratos como, quedas, batidas ou até um banho de água ou lama.
De fato, me lembro de uma conversa que tive com Genevieve Bell, antropóloga cultural e coordenadora do grupo de Corporate Sensing & Insights da Intel onde ela disse que admirava o trabalho de Jony Ive porque ele sabe que um dispositivo móvel precisa ter volume e seu formato e textura precisam ser agradáveis ao toque e, é claro ter uma boa ergonomia. Sob esse ponto de vista, o Tab Active encaixa-se bem nesse conceito e na minha mão também, diga-se de passagem.
Já sua tela é do tipo LCD TFT de 8 polegadas com resolução nativa de 1.280 x 800 pontos (WXGA), o que não é nada de saltar aos olhos, mas que atende bem ao seu público-alvo.
Quando colocado ao lado de outros modelos como o Nexus 7 FHD (à esquerda) podemos sentir bem o ganho de imagem (no tamanho) da tela da Samsung. Mas nesse quesito ela perde para o Venue 8 7000 da Dell (à direita) cuja resolução da tela chega a ser sensivelmente mais alta. Apesar disso, note que o modelo da Dell não tira pleno proveito desse espaço extra já que no caso do browser a base da tela é ocupada pelos botões (virtuais) de controle do Android enquanto que os da Samsung são físicos. Neste caso temos uma espécie de empate técnico.
Segundo a empresa, o brilho da tela é de ~400 nits o que proporciona uma bom nível de leitura — mas nada excepcional, diga-se de passagem — já que temos a impressão de que a tela foi coberta por uma camada de Insulfilm.
Esse efeito pode ser praticamente eliminado (ou pelo menos bem minimizado) levando o tablet para debaixo de uma boa sombra.
Já em dias nublados ou mesmo debaixo de chuva, esse problema praticamente inexiste:
Uma dica: Caso esse tablet caia na água ou tome um banho de chuva, recomendamos que o usuário remova a capa do tablet para remover algum resíduo de água que, eventualmente, entrou no seu interior:
No geral, o Tab Active é bem rico em recursos vindo equipado praticamente todos os recursos que poderíamos esperar de um tablet de linha ou até mesmo de um smartphone. De fato acho que o único recurso “da moda” que não vimos nele é suporte para dois chips SIM, DLNA e rádio FM— se é que isso seja realmente relevante para o seu público-alvo.
Na sua moldura superior temos a saída de som do microfone, o sensor de luz ambiente e de proximidade e a câmera frontal de foco fixo de 1,2 megapixel com capacidade de capturar vídeos com resolução VGA (640 x 480 pixels) ou imagens de até 1.280 x 960 pixels. Para quem não sabe, o sensor de proximidade é usado na função de telefone para desabilitar as funções quando encostamos a orelha no falante, evitando assim ativar algum comando na tela.
Já na borda inferior ficam os botões de controle do Android que tem a posição das funções de [retornar] e [alternar aplicações] “invertidas”. Segundo o Henrique, isso é algo comum entre os modelos da Samsung e o nosso palpite é que eles fizeram isso porque devem achar que o botão [retornar] deveria ficar mais perto do dedo mais usado para chamar essa função — o polegar direito.
Ah sim, para aqueles que não gostaram do teclado não-iluminado do Zenfone 5, a má notícia é que essas teclas também não acendem (boo!)
Na borda superior temos apenas a presença de um microfone para captação do som ambiente (usado para minimizar ruídos) e um selinho de propaganda do 4G da Qualcomm.
Já na base podemos ver um segundo microfone para captação de voz, a porta USB 2.0 micro e a porta de som de 3,5 mm:
Na lateral esquerda existe um conector POGO especialmente projetado para ser usado com acessórios especiais de terceiros…
… como essa doca para veículos da Galaxy Tab Active Vehicle Mount Holder DIY da Strike…
… ou esse modelo TabCruzer da Gamber Johnson, também para carros e equipado com trava anti-furto:
… ou essa estação de recarga para múltiplos dispositivos simultâneos Tablet Management Cart 32 (modelo DM32) da Ergotron:
Já do lado direito do tablet, temos o controle de volume e o botão de liga/desliga:
A parte de trás do Tab Active é coberto por um grande painel em tom metálico (que a Samsung chama de Titanium Green) com uma bela textura anti-derrapante e anti-marca de dedos (yaaay!) com quatro pezinhos nos cantos que lembram parafusos ou rebites, mas a sua função é puramente estética.
O sensor da sua câmera traseira tem resolução de apenas 3,1 megapixels, mas possui sistema de autofoco e iluminador de LED, algo meio raro em tablets de consumo. Falaremos mais sobre isso adiante…
… já que se observarmos a imagem acima podemos notar que no lado esquerdo da capa existe uma pequena fresta onde o usuário pode usar a ponta do dedo para removê-la (com muito cuidado para não danificar suas travinhas de fixação)…
… revelando assim o interior do tablet e o compartimento da bateria.
Na parte interna da tampa podemos ver a presença de um anel de vedação que impede a entrada de pó e umidade no interior do tablet. É importante que toda a vez que a tampa for removida, o usuário verifique o estado desse anel, removendo qualquer tipo de resíduo que possa comprometer a vedação, como pó ou grãos de areia.
Como era de se esperar de um tablet para uso profissional, sua bateria de íons de lítio modelo EB-BT3365BBE de 3,8 volts x 4,450mAh de é do tipo removível e permite uma troca rápida, minimizando assim a necessidade de parar o trabalho no campo porque a bateria acabou.
Um detalhe que nos chamou a atenção dessa bateria é que abaixo do nome “SAMSUNG” está escrito “Near Field Communication” (NFC), o que passa a idéia de que essa bateria possui essa interface interface embutida.
Henrique comenta: isso é padrão de mercado nos smarphones, Nagano. Quem manda usar um Zenfone 6 que não tem NFC?
Para comprovar essa teoria teríamos que desmontar a bateria (o que pode provocar a ira do fabricante) de modo que abandonamos essa idéia. De qualquer modo, se olharmos para a mesma de um certo ângulo, é possível ver a presença de um algum tipo de circuito — ou só uma antena — do NFC.
Faz sentido se pensarmos que essa interface precisa ficar o mais próximo possível da tampa traseira do tablet para que funcione na sua máxima eficiência. E graças à lei de Moore, o custo desses circuitos deve ser tão baixo que interfere pouco no preço final da bateria, se é que alguém realmente vai querer ter uma bateria de reserva já que, segundo a Samsung, essa bateria tem a seguinte autonomia estimada:
Logo acima do compartimento da bateria, vemos os slots para cartão micro-SIM e micro SD/SDHC/SDXC que ficam numa curiosa configuração empilhada uma sobre a outra:
Ja na base desse mesmo compartimento, existe um pequeno compartimento coberto com uma tampa que…
… ao ser removida, revela um flat cable cujo terminal está encaixado em um conector de algum tipo. Como não era nossa intenção ir adiante na desmontagem desse tablet, recolocamos a tampa no lugar…
… reinstalamos a bateria e colocamos a capa de volta, segundo as instruções do manual do usuário.
Com relação ao software embarcado, a versão do Android instalado no nosso Tab Active é o 4.4.4 “Kitkat que, apesar de todo o interesse do público sobre a versão 5.0, não costuma estressar o usuário típico desse tipo de tablet já que o seu interesse maior é que a plataforma seja estável e que rode seus apps sem problemas.
Assim como outros tablets e smartphones da casa, sua interface com o usuário é bastante otimizado com a TouchWiz…
… e que até lembra um pouco o ZenUI da Asus (embaixo) no que se refere a proposta de oferecer a melhor experiência de uso possível com a “sua” solução de design.
Isso pode até parecer uma afronta para os adeptos do chamado “Android puro”, mas acredito que num mercado cada vez mais saturado pela “mesmice” dos produtos, investir numa interface própria pode ser uma maneira de diferenciar-se da concorrência e, se o usuário experimentar e gostar da sua interface, isso pode levar à um certo tipo de fidelização tanto ao produto quanto a marca.
Os fanboys da Xiaomi que o digam!
Mas voltando ao que interessa, para um tablet voltado para uso profissional, até que o Tab Active não vem com muitos apps pré-instalados, apesar de que presença de pelo menos cinco joguinhos chamou a nossa atenção.
E como muitos já sabem, além de baixar conteúdo na Play Store do Google, a Samsung também oferece a sua própria lojinha de Apps— o Galaxy Apps:
Outra curiosidade desse tablet é a existência de alguns comandos de toque bem curiosos, como encostar a palma da mão na tela para pausar a reprodução de vídeos ou passar a mão sobre a tela para tirar um screenshot. Observe que neste último caso é preciso encostar a lateral da mão na tela e arrastá-la para a esquerda e não apenas fazer o gesto sobre a tela pensando que a câmera que vai ler o comando.
Para mim, uma aplicação muito bacana que está presente no Tab Active é a de telefone, o que permite usar o tablet para fazer ligações de voz.
Apesar de ser meio desprezado pelo consumidor final (que se sente constrangido em encostar um tablet na orelha para fazer ou receber uma ligação) eu particularmente gosto desse recurso e acho que ele pode ser bastante útil no setor de serviços, onde aqueles colaboradores que trabalham fora do escritório como pesquisadores de campo, peritos de seguros, fiscais de trânsito/zona azul e até taxistas/motoristas de Uber poderiam tirar muito proveito da possibilidade de manter seus tablets sempre conectados com os computadores da empresa (via 3G/4G), além de também ter à sua disposição um “telefone da firma” para uso no trabalho, evitando assim usar a sua linha particular.
Já a sua aplicação de câmera é bastante simples e funcional, mas que não chega a ser tão pelada quanto a do Dell Venue 7…
… já que este pelo menos oferece mais modos automáticos…
… alguns ajustes de imagem e de uso da câmera.
De fato, a própria Samsung já disse que essa câmera serve mais para fazer registros visuais — como ler um código de barras ou tirar uma foto de batida para a perícia do seguro — do que um instrumento para a preservação da memória. O mesmo pode ser dito da sua câmera frontal, mais indicada para aplicações de videoconferência do que para tirar “selfies”.
Mesmo assim, respeitando-se os limites do hardware e do software da câmera e sob condições favoráveis de iluminação é possível tirar boas fotos com esse tablet:
Aqui uma amostra de vídeo filmado na resolução HD 720p a ~30 fps e codificado no formato MP4:
Sob Testes:
Nos testes realizados, o Galaxy Tab Active bateu 35 pontos +/- 1 no WebXPRT 15 (um teste de desempenho em HTML5)…
… e 151 +/- 3 pontos na versão 2013:
Já no MobileXPRT (um teste de desempenho baseado em aplicativos) o sistema obteve 105 pontos nos testes de desempenho e 82 pontos nos testes de experiência do usuário:
Com relação ao seu desempenho em 3D, no 3DMark o Venue 7 bateu 5.573 pontos no Ice Storm Unlimited, 2.854 pontos no Ice Storm Extreme, e 4.599 pontos no Ice Storm:
Já no BatteryXPRT for Android o Venue bateu 12,2 horas de uso contínuo no modo WiFi (rede ligada)…
… e 12,5 horas no modo Airplane (rede desligada):
Fora isso, no Vellamo, o tablet obteve 1.705 pontos no Chrome Browser (HTML5), 989 pontos noMulticore e 818 no Metal:
No Quadrant Standard Edition, ele bateu 8.980 pontos…
… e no Nenamark 1 e 2 os resultados foram respectivamente 60,0 fps e 55,6 fps (quadros por segundo):
Nossas conclusões:
O que esses números mostram é que apesar de ser uma plataforma versátil e cheia de atrativos, desempenho bruto do Galaxy Tab Active não é exatamente o ponto forte desse produto. Seu desempenho não é ruim, mas não pode ser classificado como um equipamento veloz, principalmente se comparado com outros modelos que nem são robustecidos, mas que poderiam eventualmente ser usados em aplicações de negócios como o Dell Venue 7 3000 (já avaliado por este ZTOP) equipado com processador Intel Atom Z3460.
Observo porém que o público alvo do Tab Active pode não estar assim tão interessado em desempenho, já que no dia-a-dia esses computadores robustecidos são mais usados em tarefas de coleta, consulta, transferência de dados e o mais importante, conseguir trabalhar em ambientes inóspitos ou agressivos. Sob esse ponto de vista o novo tablet da Samsung atende bem essa demanda com os pés nas costas.
Na teoria, o concorrente direto do Tab Active é o Toughpad JT-B1 (também já analisado por este ZTOP) mas que, na prática — na nossa opinião —, não é uma comparação justa, já que o modelo da Samsung está mais para um carrinho off-road “light” nacional (como o Cross Fox ou o Idea Weekend) e o Jt-B1 para um Humvee americano.
Isso significa que o Tab Active não cumpre aquilo que promete? — Calma, vamos por partes.
Do mesmo modo que não precisamos de um canhão para matar uma mosca, talvez não seja necessário (e até mesmo, um desperdício de dinheiro) usar um tablet à prova de balas numa “zona de conflito” do tipo “campeonato de truco” onde o máximo que você vai levar pra cara são alguns desaforos.
O que estou tentando dizer é que até pode ser que o Galaxy Tab não seja o tablet mais veloz ou mais casca-dura do mercado, mas mesmo assim — sem exageros — ele tem um grande potencial de aplicação em diversas atividades profissionais cujas condições podem ser adversas por um preço relativamente acessível, um adjetivo por sinal que nunca pudemos usar no Toughpad.
É tudo uma questão de bom senso e usar a ferramenta correta para a atividade correta.
Para nós, o grande desafio da Samsung nem é desbancar o tablet da Panasonic e sim de convencer algumas empresas (ou seriam muitas?) a não usarem mais tablets genéricos de baixo custo que, na teoria são capazes de realizar quase as mesmas tarefas do Tab Active por uma fração do custo do modelo da Samsung. E não tem problema se o genérico quebra, já que tem um monte em oferta de onde ele veio.
Isso sim é um osso duro de roer!
Resumo: Samsung Galaxy Tab Active
O que é isso? Tablet Android robustecido voltado para uso geral em qualquer ambiente.
O que é legal? Plataforma rica em recursos. Resistente a quedas, água e pó. Suporte para 4G e telefone incluso.
O que é imoral? Desempenho modesto. Câmera poderia ser mais elaborada.
O que mais? Não está disponível no varejo (pelo menos na teoria).
Avaliação: 8,0 (de 10). Entenda nosso novo sistema de avaliação.
Preço sugerido: R$ 2.199
Onde encontrar: Samsung Brasil
Ainda em tempo:
Durante o evento do lançamento do Galaxy Tab Active no Brasil, a companhia coreana foi enfática em dizer que esse produto será vendido apenas para empresas via canal de distribuição, sem presença no varejo.
Pelo menos por enquanto.
Dizemos isso porque clicando num link disponível na própria página do produto, fomos direcionados para o site das Casas Bahia onde encontramos o tablet à venda pelo valor sugerido de R$ 2.399 em 10 vezes sem juros ou R$ 2.159,10 no pagamento a vista ou em uma vez no cartão:
Observamos porém, que até a publicação desse review o produto ainda não estava disponível em estoque o que nos leva a pensar em três possibilidades:
A primeira é que o tablet vendeu que nem pão quente (e esgotou) e a segunda é que a Samsung poderia estar se preparando para num segundo momento e vender para o consumidor final. A terceira? Alguém do e-commerce das Casas Bahia se empolgou e colocou o produto errado na loja.
Quem sabe né?
Review: Tablet Samsung Galaxy Tab Active foi publicado no ZTOP+ZUMO.
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