Em 2009 o Institulo Akatu em parceria com a Agência de publicidade Lew’Lara/TBWA, iniciaram uma ação com o intuito de medir o nível de consciência ambiental dos brasileiros.
A ação consistiu em simular a construção de empreendimentos imobiliários em áreas preservadas. Foram escolhidos pontos estratégicos em cinco cidades: o morro da Urca, no Rio de Janeiro, a Praia de Pitangueiras, no Guarujá, A Lagoa da Conceição, em Florianópolis, o Lago Paranoá, no Distrito Federal e a Praia da Boa Viagem, em Recife.
A ideia foi “vendida” como qualquer outro empreendimento, com stands de venda, folhetos, anúncios em sites, faixas promocionais e atores fizeram a vez dos vendedores. O Fantástico também entrou na campanha e divulgou os resultados de aceitação dos moradores das regiões.
Esperava-se que as pessoas concordassem que as construções seriam absurdas e deveriam ser evitadas. Porém, não foi isso o que aconteceu. A maioria dos cidadãos questionados se mostrou interessado em adquirir um imóvel construído no meio do lago Paranoá, em Brasilia, por exemplo.
Os números chegam a ser assustadores. Em Florianópolis 41% dos moradores concordaram com o empreendimento. No litoral de São Paulo, 59% das pessoas aprovaram a construção de um prédio na areia da praia de Pitangueiras, em Recife aconteceu o mesmo nas areias de Boa Viagem. Os números mais impressionantes ficaram por conta dos moradores de Brasília, onde 75% dos cidadãos acharam a ideia inovadora. Somente no Rio de Janeiro o número de favoráveis foi menor. O motivo está relacionado ao fato de que com a construção a cidade estragaria importante cartão postal.
Os percentuais mostram o valor que a sociedade dá à preservação do meio ambiente e ao próprio consumo. Apesar do resultado negativo, o Instituto Akatu espera que a divulgação da iniciativa incentive as pessoas a começarem a refletir mais sobre o impacto de tudo aquilo que consomem.
Fonte: Akatu