Meio Ambiente

Ibama investiga uso de animais silvestres em desfile de escola de samba paulista

A escola de samba Tom Maior, da capital paulista, recebeu um ofício do Ministério Público Federal solicitando esclarecimentos sobre o possível uso de animais silvestres em seu desfile, na próxima sexta-feira (4).

A escola de samba Tom Maior, da capital paulista, recebeu um ofício do Ministério Público Federal solicitando esclarecimentos sobre o possível uso de animais silvestres em seu desfile, na próxima sexta-feira (4).

A escola tinha dois dias, desde quando recebeu a notificação, para esclarecer a situação. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), por sua vez informou que não recebeu nenhuma solicitação da escola para utilizar os animais no desfile e, que mesmo que houvessem pedido autorização, a resposta seria negativa. O transporte, exposição e uso de animais silvestres é proibido em São Paulo.

Além disso, o Ibama informou que o uso desses animais seria caracterizado como “uma grave situação de maus tratos, ato ilícito pela Lei de Crimes Ambientais”. Em reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da escola, Marko Antonio da Silva, admitiu sua pretensão em usar uma jaguatirica e uma suçuarana, sem pedir autorização ao Ibama.

Ao ser indagado sobre o mesmo tema pelo jornal Folha de S. Paulo, Silva voltou atrás negando que houvesse esse interesse e que tudo isso não passara de uma brincadeira feita por um carnavalesco da Tom Maior. O samba enredo da escola foi feito para homenagear a cidade de São Bernardo, na grande São Paulo, e todos os seus atributos culturais e ambientais.

Carnaval Sustentável

Em Salvador a festa terá um toque de sustentabilidade. Ao contrário da preocupação com os animais em São Paulo, o Camarote 2222, do ex-ministro Gilberto Gil, tem tradicionalmente a maior parte de sua estrutura feita com materiais reciclados e recicláveis. O mesmo ideal foi seguido pela banda Ása de Águia e outros músicos que atuarão na festa do nordeste. Com informações da Folha.

Redação CicloVivo

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