Este ano uma das minhas empresas – Grupo GV8 completa 11 anos de vida. Neste período aprendi muito, errei muito e um dos pontos que me cegou por um período e que poderia levar a uma eventual quebra da empresa foi quanto ao faturamento.
Imagine criar uma empresa em uma cidade de 40.000 habitantes, onde você começa do zero e dia após dia, trabalhando 11, 12 horas por dia, faz seu negócio se desenvolver, crescer e quando percebe, depois de 5, 6 anos, o faturamento passa a casa do milhão de reais, deixa de ser microempresa para lucro presumido, dos dois funcionários que tinha quando iniciou passam a mais de 40, parece tudo muito bonito e inspirador.
Porém, para quem tem perfil empreendedor, no ímpeto de fazer a empresa crescer cada vez mais, nem sempre se dá a devida atenção a gestão dos negócios e foi exatamente aqui que tive um grande problema. Quando deixamos de ser microempresa para lucro presumido, eu olhava somente a questão do faturamento, mas a lucratividade estava despencando.
Eu até então, achava que o fato de naquele momento estar com mais de 40 colaboradores internos, sinal que empresa estava no caminho, porém os custos relacionados a contratação, treinamento, retenção, turnover, decisões trabalhistas e adequação a novos sindicatos, estava corroendo todo o lucro da empresa.
No entanto, antes que tudo caminhasse para um final infeliz, a Joyce Bianchi, que iniciou na empresa logo no começo, passando por todos os departamentos, percebeu que a falta de processos internos, desorganização e má gestão, estavam sufocando o negócio, então apresentou um planejamento de reestruturação da empresa e reposicionamento de mercado, isso em 2013. Foram quase dois anos para que conseguíssemos equalizar a empresa, porém depois deste processo, percebemos que fora a decisão mais acertada. O faturamento diminuiu, mas a lucratividade aumentou significativamente. Hoje temos aproximadamente 20 funcionários produzindo o que os 40 daquela época não faziam.
Foi decidido que daquele momento em diante, a empresa não deveria mais abraçar todas as oportunidades que apareciam, e que teríamos mais foco no que já fazíamos muito bem. No final de 2015, com a entrada de mais 2 sócios: Maicon Pilato e Hugo Vidor que eram os melhores franqueados de nosso grupo e que atuavam diretamente na parte de vendas, tornamos a empresa ainda mais focada na área comercial, fazendo que mesmo em tempos de crise, aumentássemos por duas vezes em 2016 a meta de vendas, e, dos 12 meses, em somente dois não atingimos os objetivos. Para este ano, deveremos trabalhar com uma meta 20% maior que do ano passado.
Resumindo, não olhe para faturamento ou seja, por quanto passa de dinheiro em sua conta e sim o quanto fica! Outro aprendizado, não perca o foco do negócio principal, e potencialize ao máximo a eficiência dos colaboradores por meio de processos.
Não deixem de me adicionar no face ou linkedin para acompanhar ações e atividades que estou desenvolvendo no Brasil e nos Estados Unidos:
Linkedin: br.linkedin.com/in/andrebianchi10
Facebook: https://www.facebook.com/AndreBianchiEmpresario/
Instagram: instagram.com/andrebianchi10/
André Bianchi
Empresário, Palestrante, Mentor e Investidor. Liderou 06 atividades no Vale do Silício – USA.
Linkedin: br.linkedin.com/in/andrebianchi10
Facebook: https://www.facebook.com/AndreBianchiEmpresario/
CEO e Diretor de Missões Internacionais ao Vale do Silício BWi Participações (desde 2013) (www.bwiparticipacoes.com.br)
Sócio e Conselheiro Grupo GV8 (Desde 2006) (www.gv8.com.br)
Sócio – Diretor de Negócios A Magia do Mundo dos Negócios (www.amagiadomundodosnegocios.com.br)
Presidente ABRADi-ISP (2013-2015),
Diretor Comitê Empreendedorismo ABRADi Nacional ( 2015-2016)
Investidor: IEV Digital, Terere House, Fraternal Shop, PPt Slides e Certificadora Digital Gigatron Bauru
Membro Banca de Investidores Acelera Startup – FIESP ( 4ª e 5ª Edição)