Em sua 14ª edição, a Brasil Game Show (BGS) 2023 contou com diversas empresas tarimbadas do mercado. Mas entre elas, também estava uma estreante curiosa: a Force One, uma marca com DNA 100% brasileiro e que resolveu dar as caras no maior evento gamer da América Latina pela primeira vez.
Quem passou pelos corredores da feira deve ter notado um estande de 300 m², com um possante chamativo, um logo atraente e diversos periféricos gamer. E, bem, foi esse o espaço reservado pela marca para dar as boas-vindas aos seus novos e velhos consumidores.
E para conhecer um pouco mais sobre essa nova estreante, o TecMasters visitou o estande da Force One e conversou com João Paulo Martins, CEO e fundador da marca.
Confira os principais pontos da entrevista logo abaixo.
Um projeto em andamento
Nunca ouviu falar da Force One? Fique tranquilo(a), pois muito provavelmente você não está sozinho. Até porque trata-se de uma marca relativamente nova, com menos de dois anos de vida, e que ainda está em fase de se estabelecer no mercado.
Mas não se deixe enganar: apesar do pouco tempo em atividade, a empresa já conta com uma larga bagagem. Afinal, João Paulo Martins, CEO e fundador da marca, trabalhou 22 anos na Razer e tem vasto conhecimento do setor. Seus funcionários também são formados por gente com expertise no segmento.
Apesar disso, o executivo foi cauteloso ao mencionar que a empresa trata-se de um “projeto” — ainda que quase concretizado.
“O projeto Force One é um projeto que está se concretizando. A gente começou em parceria Vertagear, com foco em cadeiras gamer. Depois, passamos para periféricos de entrada e nessa BGS viemos com o que de melhor existe em tecnologia no mundo”, destacou o executivo.
E quem passou pelo estande da marca pôde conferir um pouco disso: mouses atraentes, teclados de ponta, headphones chamativos e mais uma série de produtos que prometem bater de frente com itens de qualquer grande empresa já consolidada no mercado.
De gap de mercado à diferencial
Fato é que se trata de um projeto bastante ousado. Até porque são diversos os desafios de se criar uma empresa “do zero” — mesmo com a bagagem profissional acumulada — para rivalizar com grandes marcas já estabelecidas e conhecidas pela comunidade gamer.
Mas não se trata de um “tiro no escuro”, e sim, de um projeto fundamentado em um gap de mercado.
“Existia um gap de mercado nos últimos 18 meses: muitos entusiastas estavam fazendo compras em sites com frete internacional. Compravam mouses de marcas chinesas, japonesas, europeias. Os consumidores estavam resistentes com os preços operados pelas grandes marcas, que realmente eram muito altos. Vimos esse gap e estudamos o mercado. Então, nos reunimos com grandes fábricas, testamos e fizemos um trabalho forte de preço para que eles deixem de comprar do exterior para comprar com a gente”, pontuou o executivo.
E foi basicamente desse “buraco” visto no mercado que a Force One buscou estabelecer o seu diferencial: trazer periféricos gamer (desde entrada até o high end) de ponta e com preços competitivos.
“Hoje temos as melhores fábricas do mundo trabalhando com exclusividade para a gente. Estamos juntos dos gamers e os jogadores profissionais também estão participando do desenvolvimento desse projeto. Nosso diferencial é o conjunto de todos esses fatores: entregar desde o item de entrada até o high end, com um design extremamente atraente e tecnológico”, acrescentou o fundador da marca.
E o recado foi dado pelo próprio JP: “Nosso plano é realmente tornar a Force One uma marca gigante”.
Force One vai bem, obrigado
E para quem se pergunta como está a trajetória da marca, saiba que os feedbacks têm sido extremamente positivos. O site já está no ar há um tempo e, dentre velhas e novas linhas, há diversos periféricos interessantes e que complementam uma boa experiência gamer.
E mesmo na estreia na BGS 2023, a recepção pelo público foi positiva.
“Os feedbacks têm sido super positivos e a loja está surpreendendo. O pessoal está buscando nossos produtos pela tecnologia, mesmo sem conhecer a marca. E no estande, o público viu que a Force One não é representante ou distribuidor: eles tão falando diretamente com a marca. Nós somos a sede”, pontuou.
Futuro da marca
E mesmo que um ano e meio de vida pareça pouca coisa, saiba que já existem novos planos de expansão pela frente.
Para começo de conversa, a Force One está prestes a lançar sua primeira loja física, que ficará em Santos (SP). Por lá, o espaço de 700 m², com dois andares, contará com escritório, loja, café, aquários para streams e podcasts, além de uma arena para jogos.
Mas as coisas não param por aí: para ampliar o atendimento físico, a marca pretende abrir franquias pelo Brasil a partir do ano que vem. A ideia, segundo o próprio João Paulo Martins, é mostrar para os públicos toda a gama de produtos da empresa, assim como aconteceu na BGS.
Já em termos de território, o projeto será bastante agressivo. Logicamente que a ideia é consolidar a marca no Brasil, mas a empresa também vai operar nos Estados Unidos a partir do 1º semestre do ano que vem. Depois disso, também há planos para chegar até a Europa.
“Estamos comprometidos no pós-venda e em garantir ao público que temos os melhores produtos do mundo”, finalizou o CEO da Force One.
Créditos: TecMasters