Os desastres naturais afetam tanto pessoas quanto animais. São muitas as histórias que giram em torno do que sofreram cães, gatos, cavalos, vacas e quaisquer outras espécies depois de uma inundação, um terremoto ou um tsunami. Neste artigo, contaremos o que aconteceu com dois Pit Bulls que permaneceram 16 horas esperando para serem resgatados. Isso ocorreu quando a casa deles foi inundada pelas águas.
O caso dos Pit Bulls resgatados na Luisiana
Fonte: www.viraldiario.com
Em meados de agosto, uma grande inundação afetou o Estado da Luisiana, nos Estados Unidos. Pelo menos 40 mil lares foram afetados. Onze pessoas morreram e 30 mil tiveram que ser resgatadas. Os animais que conseguiram ser salvos chegaram a mil.
Um dos trabalhos dos socorristas é procurar sinais de vida através das águas depois de um desastre dessa magnitude. Darrell Watson e Mike Anderson são apenas dois dos muitos que arriscaram suas vidas para salvar outras, incluindo a vida de animais domésticos e selvagens.
A ambos chamou a atenção que, em uma das casas atingidas, havia dois cães da raça Pit Bull tentando sobreviver. As águas tinham subido 1 metro e os peludos faziam o possível para se manterem flutuando. Segundo os cálculos, os animais passaram mais de 16 horas “nadando” entre árvores, casas e coisas flutuantes.
Quando chegaram a um lugar entre duas casas eles foram vistos: estavam tentando subir numa espécie de “ilha flutuante de objetos” que se juntaram na água. Felizmente, ambos puderam ser resgatados e levados para junto de sua família. Quando eles foram levados de volta à terra firme, os homens que os resgataram disseram que, caso não achassem seus donos, eles ficariam com os Pit Bulls.
Outro caso de resgate canino na Luisiana
A capital do Estado, Baton Rouge, foi uma das mais afetadas pelas inundações. Em certos lugares, a água chegou aos dois metros de altura em menos de duas horas. Josh Petit é outro socorrista que conta sua história enquanto fazia um percurso pela região.
“Por acaso, vi um arbusto que se movia. Olhei bem e pude ver os olhos e o focinho de um cão preto… as únicas partes do animal que sobressaiam da água. Ele pouco podia se mover, já que estava muito esgotado. Os olhos refletiam a tristeza e o medo… por sorte o salvamos. Logo depois que o animal foi resgatado e colocado no bote, ele pôs a cabeça em meu colo e gemeu como um bebê. Estava me agradecendo! Depois também resgatamos um veterinário com seus animais e levamos todos até a terra firme e seca”.
Mais um caso de cão resgatado (junto com sua dona) na Luisiana
Fonte: www.viraldiario.com
Novamente a notícia nos leva a Baton Rouge. Este resgate foi muito dramático, embora, por sorte, tenha tido um final feliz. Dois socorristas a bordo de uma embarcação puderam salvar uma mulher e seu cão, que estavam em um carro quase que totalmente submerso.
Ouviam-se os gritos da mulher, que pedia ajuda, já que ela estava se afogando… um dos socorristas, chamado David Phung, saltou na água e conseguiu tirar a senhora do carro. Ela logo pede a ele que procure por seu cão, que se encontrava no veículo e que não aparecia. Novamente, o moço mergulha na água e depois alguns segundos volta à superfície com o peludo em seus braços.
As boas notícias nestes três casos nos fazem pensar, por um lado, no excelente trabalho dos socorristas que colocam em risco a própria vida para salvar pessoas e animais. Por outro lado, há o instinto de sobrevivência e as emoções de medo e tristeza dos cães, que sentem o mesmo que os humanos nessas situações.
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