No dia 28 de julho o Tribunal de Comércio Internacional dos EUA ordenou a proibição de importações de frutos do mar oriundos do México. A proibição visa evitar que as redes utilizadas para capturar frutos do mar enrosquem e matem as vaquitas, espécie de cetáceo mais ameaçada do planeta.
Especialistas acreditam que a população de vaquitas diminuiu de 567 em 1997 para apenas 15 remanescentes na natureza hoje. A crítica situação da espécie criou uma urgência para protegê-la da extinção na natureza.
De acordo com a organização que promove a conscientização e a conservação do animal, Viva Vaquita, o destino da espécie está ligado ao ecossistema do Golfo da Califórnia, no México.
Animais marinhos, que não são alvos de pescadores, ficam frequentemente emaranhados em redes e morrem afogados. Felizmente, na última semana o governo mexicano anunciou uma proibição de redes de emalhar no habitat das vaquitas, em uma tentativa de salvar esses mamíferos da extinção.
“A proibição de frutos do mar pescados no Golfo da Califórnia é a medida vital que a vaquita precisa desesperadamente”, disse a advogada do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais norte-americano, Giulia Good Stefani, que discutiu o caso no tribunal.
A decisão é parte de um processo aberto em março pelo Conselho de Defesa dos Recursos Naturais, pelo Animal Welfare Institute e pelo Centro pela Diversidade Biológica, e confirma o mandato do Congresso de que os Estados Unidos deveriam proteger não apenas os mamíferos marinhos domésticos, mas também baleias estrangeiras, golfinhos e botos.
Apesar das recorrentes ameaças de Trump à vida selvagem, caso sua administração falhe em impor a proibição, a desobediência configurará uma violação direta do pedido de um juiz federal.
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