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China considera mudar sua política de testes em animais para cosméticos

A atual legislação da China exige que produtos estrangeiros sejam testados em animais antes de serem comercializados no país. Mesmo que a marca não utilize o procedimento em sua fabricação, as autoridades chinesas realizam o teste para cumprir a lei.

Ativistas pressionaram arcas como NARS e L’Oreal a sair do mercado chinês. Porém, a China parece disposta a rever sua posição. De acordo com novo relatório, o Instituto Nacional de Controle de Alimentos e Drogas do país enfatizou que a pesquisa, desenvolvimento e padronização de alternativas aos testes em animais são agora prioridade.

China deve abrir mão de leis rígidas | Foto: Pixabay

Em diversos países os teste são há muito realizados sem necessidade de explorar animais. Há testes que usam tecidos humanos artificiais e o método do tubo de ensaio que pode distinguir ingredientes tóxicos e não-tóxicos. Organizações dedicadas aos direitos animais têm trabalhado há tempos para persuadir investidores chineses a apoiar a troca de procedimentos.

Em 2014, a China deu o primeiro passo para mudar as rígidas leis. O país permitiu que marcas locais e estrangeiras fabricadas na China vendessem localmente maquiagens, produtos para pele e fragrâncias sem testá-los em animais.

Porém, os produtos ainda tinham que seguir padrões rigorosos e aderir a uma lista de ingredientes pré-aprovados e testados. Os animais também poderiam ser prejudicados por meio de testes pós-comercialização.

Agora, por pressão de organizações, parceiros comerciais e consumidores, a China pode dar o segundo passo. O posicionamento do Instituto Nacional de Controle de Alimentos e Drogas animou todos que lutam pelo fim dos testes em animais pelo globo.

Atualmente, 37 países proíbem testes em animais pela indústria de cosméticos.

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