A atual legislação da China exige que produtos estrangeiros sejam testados em animais antes de serem comercializados no país. Mesmo que a marca não utilize o procedimento em sua fabricação, as autoridades chinesas realizam o teste para cumprir a lei.
Ativistas pressionaram arcas como NARS e L’Oreal a sair do mercado chinês. Porém, a China parece disposta a rever sua posição. De acordo com novo relatório, o Instituto Nacional de Controle de Alimentos e Drogas do país enfatizou que a pesquisa, desenvolvimento e padronização de alternativas aos testes em animais são agora prioridade.
Em diversos países os teste são há muito realizados sem necessidade de explorar animais. Há testes que usam tecidos humanos artificiais e o método do tubo de ensaio que pode distinguir ingredientes tóxicos e não-tóxicos. Organizações dedicadas aos direitos animais têm trabalhado há tempos para persuadir investidores chineses a apoiar a troca de procedimentos.
Em 2014, a China deu o primeiro passo para mudar as rígidas leis. O país permitiu que marcas locais e estrangeiras fabricadas na China vendessem localmente maquiagens, produtos para pele e fragrâncias sem testá-los em animais.
Porém, os produtos ainda tinham que seguir padrões rigorosos e aderir a uma lista de ingredientes pré-aprovados e testados. Os animais também poderiam ser prejudicados por meio de testes pós-comercialização.
Agora, por pressão de organizações, parceiros comerciais e consumidores, a China pode dar o segundo passo. O posicionamento do Instituto Nacional de Controle de Alimentos e Drogas animou todos que lutam pelo fim dos testes em animais pelo globo.
Atualmente, 37 países proíbem testes em animais pela indústria de cosméticos.
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