O Prêmio X Lunar Google (GLXP), patrocinado pela gigante da internet, está causando alvoroço propondo um feito que foi realizado poucas vezes na história: chegar à Lua.
Com a disputa, o Google visa fomentar o desenvolvimento de tecnologias espaciais de baixo custo e a exploração do satélite natural da Terra. O primeiro grupo que conseguir cumprir a missão, leva uma bolada de US$ 20 milhões, o segundo colocado levará US$ 5 milhões. . O desafio propẽ pousar um módulo robótico capaz de se deslocar por no mínimo 500 metros pela superfície da Lua e transmitir vídeos e fotos em alta definição de lá.
No entanto, o preço para se desenvolver e lançar estas tecnologias é alto. Um foguete Falcon 9, da SpaceX – o mais barato do mercado – não sai por menos que US$ 62 milhões. O concurso ainda exige que 90% do financiamento do projeto seja privado, tendo as equipes que mostrar um plano de negócio viável aos investidores.
Talvez por este motivo, restaram apenas 16 dos 29 grupos inscritos no desafio. Destas, somente cinco conseguiram apresentaram documentação para o lançamento.
E o Brasil tem um representante, a SpaceMETA, liderada pelo engenheiro Sergio Cavalcanti, que chegou a ter um acordo assinado para usar o primeiro voo do foguete Cyclone-4, mas acabou perdendo sua parceria com os ucranianos. Agora, eles se uniram a outras três equipes e formaram o Synergy Moon, que tem um foguete que ainda sequer foi testado para a competição.
Uma das favoritas ao prêmio é a equipe japonesa Hakuto, que se juntou à indiana Team Indus que possui o foguete indiano PSLV, que já realizou uma missão lunar. Este mesmo lançador levará a Garatéa-L, primeira missão lunar brasileira, em 2020.
Outra preferida é a israelense SpaceIL, que deve voar no segundo semestre deste ano com um Falcon 9 (foto da capa).
Outro time forte é o americano Moon Express, que tem planos de fazer futura mineração lunar.